Desratização

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São utilizados os rodenticidas classificados quanto à rapidez do efeito. São eles: os agudos (tóxicos nervosos) e os crônicos (anticoagulantes).

Os rodenticidas agudos provocam a morte do roedor dentro das primeiras 24 horas após sua ingestão, atuando, portanto no sistema nervoso do animal (tóxicos nervosos). Dentre eles encontram-se: a cila vermelha, a estricnina, o arsênico, o Antú, o 1080 e o 1081, o sulfato de tálio, a norbomina, a piriminil-uréia e o fosfeto de zinco. Sendo todos eles utilizados e comercializados no Brasil em algum período. Porém, posteriormente, foram proibidos ou descontinuados, seja porque a agonia violenta do roedor provocou a aversão da sociedade por razões humanitárias, seja porque o produto era inespecífico.

Já os rodenticidas crônicos provocam a morte do roedor em mais de 24 horas após sua ingestão. Eles agem interferindo no mecanismo de coagulação sanguínea, morrendo desta maneira, por hemorragias internas e eventualmente externas.

Provavelmente, mais de 90% das operações de controle de roedores em todo o mundo são realizadas através do emprego de pelo menos um raticida anticoagulante, devido à sua grande segurança de uso e a existência de um antídoto seguro: a vitamina K1 injetável (Kanakion ou Synkavit).

Esses rodenticidas anticoagulantes podem ser divididos em dois grupos: os derivados da cumarina (chamados de cumarínicos ou warfarínicos) e os derivados da indandiona. E, ainda podem ser classificados quanto ao número de doses: dose múltipla e dose única.